Queimadas... até quando?

O professor Nazareno escreveu um texto a respeito da situação deplorável que estamos vivendo, aqui em Porto Velho e na Amazônia em geral. Resolvi postá-lo porque concordo integralmente com o escrito e saber que alguém está tão revoltado quanto eu me consola um pouco, diante da passividade de toda essa população. Os MP's agora se manifestaram cobrando do Ibama, Sedam, Sema e Corpo de Bombeiros quais providências preventivas foram tomadas, tendo em vista a previsibilidade da ocorrência de queimadas. Um tanto quanto engraçado isso, vendo que a situação chegou a esse ponto, não devem ter sido muitas, obviamente. Provavelmente fizeram como o restante da população e no máximo ficaram em casa rezando pra que as queimadas não ocorresem.
Ao Sipam, os MPs requisitaram informações sobre a quantidade e localização dos focos de calor no Estado de Rondônia nos últimos 60 dias. Já as secretarias de Saúde do Estado (Sesau) e de Porto Velho (Semusa) devem informar as estatísticas do número de atendimentos de pacientes com problemas respiratórios nos últimos 60 dias.
Tudo bem, pedir informações, já é alguma atitude.. Mas queremos cobrança de soluções, MP, não simplesmente dados do que já está à vista, dados de que nada foi feito e que a população passa mal, isso é NOTÓRIO!







Abaixo, o texto:




Ao contrário de uma forte explosão atômica quando a noite clareia de uma hora para outra, os dias em Rondônia têm-se transformado em noite. A densa nuvem de poeira e fumaça sobre o Estado escurece o forte sol amazônico dando-lhe uma estranha coloração avermelhada e superlotando o precário sistema de saúde de pacientes com intermináveis crises de asma, alergias, bronquites e muitas outras doenças associadas à poluição do ar. Velhos e crianças são os mais vulneráveis. Não fomos bombardeados com uma bomba nuclear nem fomos expostos a nenhum tipo de radiação, mas o nosso sofrimento devido às intermináveis queimadas na Amazônia dá a sensação de estar no inferno.

É como se fumássemos diariamente uns trinta cigarros ou estivéssemos respirando com uma descarga de carro ligada à nossa boca. Tudo está cinzento aqui.

Arquejando com a boca seca, os olhos vermelhos e ardendo, a pele escamando e o gosto de fuligem na boca, muitos rondonienses se parecem com nordestinos em tempos de seca: imploram chuva a todo o momento na vã esperança de ver os dias de tormento e agonia se acabarem. A previsão do tempo indica para proximamente uma temperatura ambiente de pelo menos 45 graus Celsius, com uma sensação térmica bem superior e umidade relativa do ar de apenas 15 por cento. A baixa qualidade de vida dos porto-velhenses piora a cada dia que passa.

Agosto de 2010 entrará para a história como o mês de um dos maiores desastres ambientais que já presenciamos por aqui. Clima pior do que alguns desertos. E o máximo que as autoridades locais fizeram foi decretar estado de emergência. Apenas isso e nenhuma providência concreta até o momento.

Rondônia tem um Governador, um Vice-Governador, três Senadores, oito Deputados Federais, 24 Deputados Estaduais, 52 Prefeitos, uma penca de Vereadores, além de vários tribunais, vários quartéis das Forças Armadas, polícias de todo tipo e jeito e mais outras tantas autoridades, uma sociedade civil que se diz organizada e inacreditavelmente ninguém fez ou propôs nada para enfrentar este problema. Infelizmente a maioria destes políticos e outros tantos estão agora à cata de votos para se reelegerem e certamente continuarem fazendo a mesma coisa de antes: nada. Não vi ninguém falar sobre a degradação do meio ambiente. Se há alguma proposta em algum partido sobre este assunto, não foi discutida até agora. Nem num tal de Partido Verde. Todos se fazem de cegos ou acreditam que isto é coisa apenas para ecologistas radicais.

O avanço das hidrelétricas e da pecuária na Amazônia tem transformado a nossa vida num calvário. A floresta diminui sob o fogo inclemente para dar lugar aos pastos enquanto os estrangeiros saboreiam a nossa deliciosa carne que é produzida à custa do nosso sofrimento. A União Européia, a Rússia, a China e tantos outros países ao comprarem o produto incentivam o fogo na Amazônia. Mas nós somos tão culpados quantos eles. Estamos acomodados. Não procuramos as embaixadas destes países para denunciar nossa tristeza e propor um boicote geral à carne dos Estados incendiários e aceitamos, como galinhas covardes, a insensatez e o pouco caso dos nossos maus políticos e autoridades em geral. Não nos mobilizamos nem procuramos soluções. Ficamos em paz com nossas consciências quando vemos as declarações de amor a este lugar. Estamos num estado de desastre ambiental não reconhecido pelas autoridades.

Senhor Governador Cahulla, demita o seu secretário de meio ambiente por justa causa. Senhor Prefeito de Porto Velho, faça o mesmo. Que ações eles propuseram para amenizar ou evitar o problema? Deixem um pouco a campanha eleitoral de lado e arregacem as mangas. Meio ambiente é vida. É a minha vida, a vida da minha família, a vida de todas as famílias deste Estado e a dos seus familiares também. Os senhores foram eleitos para trabalhar pelo bem-estar da população e não estão cumprindo com o prometido. Admitam seus fracassos. Ou então renunciem a seus mandatos. Senhores autoridades de Rondônia, envergonhem-se desta situação. Denunciem esta desgraça ao mundo. Vão à mídia. Mobilizem a sociedade. Façam alguma coisa. Não se coloquem contra a História. Muita gente implora ação dos senhores. Presidente Lula, candidata Dilma, candidato Serra, Marina Silva, ex-governador Ivo Cassol, Senadora Fátima Cleide, Eduardo Valverde, candidato Expedito Júnior, Senador Valdir Raupp, Senador Acir Gurgacz, senhores Deputados Federais e Estaduais mexam-se, mostrem serviço. Pelo menos prometam que vão acabar com o nosso sofrimento. Não esperem apenas por São Pedro, pois em meio ao caos ainda somos obrigados a votar nos senhores.

José do Nazareno Silva (profnazareno@hotmail.com)

Prêmio Nobel: o que vale é a intenção.


Barack Obama ganhou o Prêmio Nobel da Paz esse ano.

Quem?? O presidente dos E.U.A? Do mesmo país que está em guerra desde 11 de setembro de 2001 contra o Iraque? São 8 anos de guerra!

Me pergunto: quantas pessoas morreram devido ao atentado? A lista oficial é 2.973 pessoas, somando-se os atentados em Nova York, Pensilvânia e Washington. Em março de 2008, sabia-se que o total de soldados americanos mortos no Iraque já ultrapassava 4.000. Alguém vê lógica nisso?

A vitória de Obama foi política. O presidente foi indicado para o prêmio com um mês de cargo e ganhou antes de cumprir suas promessas. Aliás, o prêmio serve de estímulo para que as cumpra. O bla bla bla envolve as questões: estabelecer "diálogos" (sem frutos até o momento) com os países mulçumanos, resolver o problema dos programas nucleares do Irã e da Coréia do Norte através de diplomacia, retomar de negociações de paz com o Oriente Médio, terminar o embargo a Cuba e suspender atritos com a Venezuela. Tudo muito bom no papel. E promessas, comparadas aos feitos de outros que receberam o título da luta pela paz, como Luther King, Mandela, Madre Teresa.. tornam essa premiação no mínimo vergonhosa.

AS SETE PRAGAS DE PORTO VELHO

Assim como no antigo Egito, Porto Velho também sofre com a maldição das 7 pragas. Lá, Faraó encontrou a solução para acabar com esse mal. Negociou o problema com Moisés e liberou a saída do "povo de Deus" a caminho da "terra prometida."

Aqui em Porto Velho, as malditas pragas continuam infernando a vida dos cidadãos 24 horas por dia. Mas o "faraó" daqui assiste tudo passivamente sem nenhuma reação no sentido de salvar o também povo de Deus da capital de Rondônia. Ele não fala, não manifesta e nem negocia nada para acabar com o sofrimento da população. Comporta-se como um apicultor que se afasta da colméia com medo da picada das abelhas, mas que só quer saber de saborear o mel. O povo se quiser que si... Deixa pra lá.

A primeira praga é o trânsito da cidade. Não tem comparação. É a única capital brasileira que não tem guarda desta área nas ruas, para orientar e punir motoristas infratores.As leis de trânsito em Porto Velho existem, mas foram feitas para ninguém obedecer. Na cidade cada um faz sua própria lei, porque não tem policiamento. Cada um estaciona como quer e no lugar que quiser. A sinalização vertical há mais de 8 anos não existe. E o respeito a vida do pedestre é coisa do passado.

Segunda praga:O TRANSPORTE COLETIVO. Este é garantido, sem nenhum medo de errar, o mais comprometido que existe no mundo. Nem o da Índia, do Nepal ou do Cazaquistão é pior. É caso de Polícia e Ministério Público. É a tarifa mais alta do Brasil, e o passageiro ainda paga uma outra pela emoção e pelo humor de certos motorista e cobradores. Além do estado deplorável dos ônibus.

Terceira praga: A saúde. Esta é praga mesmo, nacional, em todo território brasileiro. Conseguir ser atendido com respeito humano numa unidade de saúde no Brasil é como ganhar um prêmio. Todos os dias a mídia nacional estampa essa calamidade que, por falta de atendimento humano, mata milhares de brasileiros todos os anos.

Quarta praga: O lixo. Este é mais uma vergonha em Porto Velho. Uma das piores. Há quase 10 anos no cargo, o secretário desta Pasta até hoje não aprendeu a trabalhar e nem respeitar as pessoas. Nem mudando o nome da secretaria melhorou o serviço de coleta de lixo e limpeza da cidade. Quem sabe, apenas uma sugestão, se desse um novo nome para "secretaria de gramas e canteiros de flores," a coisa poderia melhorar. Não custa tentar, né!

Quinta praga: A poeira da cidade misturada com farelo de bosta de cachorro. Não há pulmão e garganta de criança e de idoso que agüente esta praga. É só dar uma passadinha num posto de saúde do município, nesta época, e conferir quem está lá para ser atendido. É claro, Poeira existe em todo lugar, mas temperada com bosta de cão, só mesmo em Porto Velho.

Sexta praga: Os buracos. Um verdadeiro festival nas ruas de Porto Velho. É coisa de outro mundo, o da lua, por exemplo. O único lugar do planeta que tem mais buraco que a capital de Rondônia. Nem as ruas de Bagdá, há anos bombardeadas pela sanha assassina de Bush, estão mais esburacadas que aqui nestas terras do também bombardeado Rio Madeira.

A sétima praga são os "mirins" da Câmara Municipal de Porto Velho. Parece que eles já nasceram com 500 anos de idade política, principalmente os "mirins-mirins" eleitos em 2008.

Hoje assistimos que em quase todos os setores da sociedade existem renovações que fizeram muito bem ao país. É só atentar para os novos membros do Ministério público, dos juízes que ingressaram na magistratura, de delegados e agentes da Polícia Federal, eles realizam um trabalho que a grande maioria dos brasileiros sempre pediu: a moralização das instituições públicas, a prisão de ladrões, oportunistas e corruptos que confundem o público com o privado.

Na Câmara dos Vereadores de Porto Velho, apesar de alguns jovens, particularmente os eleitos no ano passado, nada mudou. Os "mirins" pensam e agem como os velhos e rançosos políticos e seus eternos vícios. São demasiadamente obedientes e sempre prontos para fazer o que faraó mandar. Enquanto isso, a população, a mais simples, a mais pobre, vai amargando as SETE PRAGAS que eles, os "mirins da renovação," ajudam na destruição da capital que um dia eles juraram defender.

(Ronaldo Rocha)

O Monstro Da Corrupção


O monstro da corrupção percebe-se “claramente” na figura do político corrupto, no entanto é imprescindível questionar se esse se sustenta sozinho, por si mesmo.
Ouvi inúmeras vezes ao longo dessa minha não tão longa vida, a frase “Mas o povo é burro, elege de novo!”. Pois bem, após observar certos acontecimentos de perto, cheguei à seguinte conclusão: o povo não é burro, necessariamente, mas nosso povo está (ou é) sim, muito corrupto, tanto quanto as figuras políticas visíveis.


O governo, como é sabido, não passa de uma representação. E não somente por termos filosóficos ou de teorias políticas, os governantes atuais são realmente uma personificação do povo. São pessoas que saíram da mesma cidade, criadas com a mesma cultura e costumes, dessa sociedade da qual fazemos parte. E os escândalos que eles protagonizam lá em cima, é somente a maximização dos que o povo encena no dia-a-dia.

Ninguém entende como eles se reelegem? Isso parece tão simples. Com a máquina do Estado nas mãos, fazem suas ofertas de empregos e cargos melhores, promoções, secretarias novas... o povo, seduzido, cede. Se não fosse a corrupção desse próprio eleitorado, que consegue emprego fácil e promoção desmerecida, sem o menor pudor, como eles se manteriam? Somente por trabalho e mérito. Porém ninguém quer largar um osso fácil e correr honestamente atrás do seu, se já tem um garantido de mão (votante) beijada.


O pior é ver que o povo é corrupto a um ponto muito baixo, sem escrúpulo nem orgulho. Sujeitam-se a situações que lhes tiram todo poder de decisão, de escolha. Por exemplo, todos sabem, durante as eleições sempre ocorrem reuniões com os cargos comissionados para indicar o candidato a ser votado. O último caso é dos adesivos de uma campanha em “prol” de Rondônia, que circula por aí. Agora eles são pressionados a comprá-los pelo valor de R$ 40,00 e afixá-los em seus carros. Um povo que se amordaça e se vende por pouco, torna-se também refém de sua própria covardia. Agora estão literalmente pagando pelas facilidades que obtiveram. O que, analisando, ainda é muito pouco pelo que dão em troca, o progresso do Estado, o bem-estar de toda uma população.


A raiz da corrupção está na alienação e cumplicidade da população que se abstém de participar, conhecer os candidatos, seus feitos e projetos (ou falta deles), e que sustenta essa perpetuação de políticos desinteressados em qualquer administração verdadeira através da venda de seu voto, por um quinhãozinho que alegam não fazer diferença, mas na soma do processo eleitoral que gera o governo, deixa todos em grande prejuízo. É mais fácil comentar os escândalos dos noticiários e xingar os dirigentes, porém a verdade é que sem povo corrupto, não existiriam também os políticos corruptos.

Perca um livro!

Encontrei essa idéia interessante pela internet: perca um livro. Mais conhecida como crossboking, famosa pela europa e usa, trata-se de uma campanha para fazer os livros circularem e assim abranger um maior número de pessoas, fazendo novos leitores. Há inclusive um site http://www.livr.us/ (em português) onde você pode cadastrar o livro a ser perdido, uma etiqueta e um código serão gerados. A etiqueta fica no livro e a pessoa que o encontrar poderá acessar o site e, através do código, informar o paradeiro dele, dando continuidade a corrente, perdendo novamente para que possa ser lido por outra pessoa, sucessivamente..
Já cadastrei o meu "As mentiras que os homens contam" (Luis Fernando Veríssimo) pra perder. Hoje mesmo vou deixá-lo na praça.

Que acham daquele livro que está sendo comido pelas traças ter a oportunidade de ser degustado por alguém? rs


Livros são para serem lidos, não guardados.

Abraços!

Férias!






Volto no fim do mês! Beijos!

Servidores Estaduais de Rondônia e a Crise Mundial.

Anunciada há dois dias na reunião entre dos líderes sindicais representantes de diversas categorias do funcionalismo público (Sintero, Sindifisco, Sinsempro, Simporo, Sinsdet, Sinsepol, Sinjur e Sindsaúde), a negativa do governador para o pedido de reposição salarial deixou todos embasbacados com tamanho desprezo. A justificativa despejada sobre a mesa é de péssimo gosto, como que feita de última hora por quem não vê relevância nenhuma no assunto. "A CULPA É DA CRISE MUNDIAL", disse o porta-voz do governador, Odacir Soares, atual secretário chefe da Casa Civil. Só faltou dizer "quando Deus quiser".

O caso é que, pra eles, Deus sempre quer. Provavelmente foi o próprio quem concedeu os reajustes salariais de Ivo Cassol, de seu vice-governador, do Secretário de Estado e do Secretário Adjunto, num projeto de lei aprovado pela assembléia legislativa no dia 24/03, dois dias antes de emitir sua resposta aos servidores. Também por seus misteriosos desígnios de linhas tortas, concedeu recentemente aumento aos cargos comissionados, que nas folhas de pagamento figuram como chefes, inclusive os recém ingressos nos órgãos, que sequer entendem do funcionamento completo de setor algum.

Analisando os dados, podem-se concluir as incongruências do discurso governante com a realidade estadual. Se, por um lado, o governo cita a crise mundial como razão, por outro, o estudo elaborado pela Central Única dos Trabalhadores indica que a arrecadação total do estado obteve um crescimento substancial de 148% entre os anos de 2002 a 2008. A inflação sofreu um acúmulo de 41,68%, enquanto apenas três aumentos de 20,12% (total) foram concedidos aos servidores, restando o défict de 18%.

O governo perdeu as estribeiras, enrolou-se no emaranhado de corrupção e descaso que sequer se preocupa em disfarçar. A ausência de Cassol na reuniãos com líderes sindicais denota claramente esta situação. E todo mundo aqui parece que anda com medo, o povo esquece que o poder é dele, dele é o Estado, e por ele deve ser administrado. Não podemos ser meros bonecos passivos, manuseados à vontade por uma classe de políticos para os quais governar significa apenas adquirir poder, riqueza e satisfação pessoal.

Basta com essa alienação geral, essa resignação, como se governo fosse uma realidade à parte destinada a poucos. Esperar que um governo mesquinho se regenere e um dia olhe pelos demais, é uma espera platônica e eterna. Em tese não existe mais esse tipo de governo. Se somos todos dominados pela “crise mundial” das empresas, deveríamos nos dar conta de que é contra ela que temos que lutar, e não contra os trabalhadores, pois é por ela (a crise) que o governo se dobra.

Quem acompanha as notícias locais pode perceber o quadro caótico em que o estado se encontra. E por que a população não se movimenta? Por que não nos manifestamos em passeatas, greves, reinvindicações? Por que não participamos? Haverá algum motivo para não mostrar nossa indignação?

Os sindicatos estão organizando uma manifestação pública no dia 01/04 a partir das 9h, em frente ao Palácio do Governo. Os servidores sentem-se menosprezados, o clima é de revolta e os sites locais já sondam sobre uma iminente greve geral no Estado. Se o governador, que deveria ser expoente máximo das causas da população de Rondônia, recebe aumento, por que os funcionários públicos deveriam pagar pela crise com seu salário defasado?


E então, Vamos à rua?!